As pinturas a
óleo do norte americano Doug Bloodworth remete ao universo dos quadrinhos e da
comida industrializada (batatas-fritas, chocolates, confeitos...). Podemos seguramente
dizer que é uma arte totalmente pop. Mas o que chama a atenção é a riqueza de
detalhes e excelente perspectiva das imagens por ele criada. As imagens das
revistas de histórias em quadrinhos e embalagens de batatas fritas, entre
outras, são de um realismo incrível. Para conhecer melhor o seu portfólio,
clique aqui.
É impossível
definir o estilo da pintora norte-americana Carrie Ann Baade. Eu explico o
porquê. Se por um lado sua obra possui influências surrealistas, por outro
remetem aos grandes gênios do Renascimento. As personagens femininas, tão
comuns em seus quadros, lembram figuras dos contos infantis e de pinturas
famosas. De qualquer forma, o observador dificilmente reage com indiferença à
mescla de personagens, animais e símbolos presentes em sua obra. Para conhecer
melhor o surrealismo pop de Carrie Ann Baaade, entre aqui.
Vistas de longe, as obras do artista japonês
Sagaki Keita parecem meras cópias de pinturas clássicas como Mona Lisa (imagem
acima) e A Última Ceia. Mas é observando de perto que vem a surpresa: elas
foram feitas com milhares de esboços infantis. O artista combina imagens de
ícones, personagens de animês e outras figuras para compor a imagem como uma
totalidade. As únicas matérias-primas por ele utilizadas são tinta diluída em
água e uma caneta. Imagens como A Última Ceia representam um persistente e
paciente trabalho de composição. Além de Da Vinci, ele recria obras de Vermeer,
Waterhouse, Dürer, Rafael e outros mestres da arte (sem esquecer a arte
japonesa!). Vale a pena conhecer seu site, ainda que seja apenas por
curiosidade. Entre aqui.
A série de pinturas
hiper-realistas de pessoas nadando do artista venezuelano Gustavo Silva Nuñez
consegue facilmente enganar o observador. Ele tem a impressão de que está a
olhar para uma fotografia. Ou uma fotografia de uma pessoa pintando outra numa
piscina. Mas a verdade é que os personagens são vistos submersos em piscinas ou
nadando graciosamente enquanto interagem com o pintor, que dá os toques finais
na obra. As pinturas chamam a atenção não só pela riqueza de detalhes, mas pela
originalidade da temática. Para conhecer melhor o trabalho de Silva Nuñez,
entre aqui.
A artista britânica Su
Blackwell produz esculturas tridimensionais com livros, quase todas inspiradas
em contos de fadas. Os chamados “book-sculptures” são feitos com o material do
próprio livro, num trabalho lento e repetitivo, mas magnífico. Clique aqui e
conheça melhor a obra de Blackwell.
Santiago Borja Lopez é
um piloto que trabalha para uma companhia aérea equatoriana. Nas suas horas de
folga, ele aproveita para fotografar tempestades sobre os céus da América do
Sul (um fenômeno bastante comum na região amazônica). Ele consegue tirar fotos impressionantes
do cockpit de seu avião. Algumas são assustadoras, mas a imensa maioria é muito
bonita. Para conhecer o seu portfólio e ver outras fotos, basta clicar aqui.
Baseada nos Estados
Unidos, a artista sul-coreana Ran Hwang é autora de delicadas instalações e
quadros feitos principalmente com pinos e botões. Suas obras exploram sobretudo
temas clássicos asiáticos – flores, templos e imagens budistas. Vistas de
perto, algumas parecem não ter sentido algum. Mas é de longe que o espectador pode
conferir melhor a técnica, a beleza e a delicadeza dessas obras. Hwang não é
apenas talentosa, é extremamente original. Para quem aprecia cultura oriental e
arte de boa qualidade. Link
Paul Lung é um artista
de Hong Kong especializado em fazer retratos a lápis. O que chama a atenção nesses
retratos é a profusão de detalhes, o trabalho minucioso e o cuidado do artista
em fazer com que pareçam o máximo possível com a realidade. As reproduções de
divindades budistas são simplesmente fantásticas. O detalhe é que cada desenho
leva cerca de 60 horas para ficar pronto. Quer conhecer o trabalho de Lung?
Clique aqui.
Fã da cultura pop, o
filipino Dan Elijah Fajardo produz ilustrações sobre séries, filmes e desenhos
animados. Chamam a atenção as “ilustras” com personagens dos seriados do
serviço de streaming Netflix (imagem acima). São em grande parte ilusões de
óticas que levam o observador a tentar adivinhar quem são os personagens e que
cenas da cultura pop Fajardo tentou retratar. Além de ótimos pôsteres, seus
trabalhos resultam em excelentes camisetas. Recomendado para quem curte cultura
pop. Link
É difícil de acreditar,
mas a imagem acima é uma escultura em madeira. A autoria é do norte-americano
Tom Eckert. Detalhe: ele usa processos tradicionais para esculpir, laminar e pintar suas
peças. As mais fascinantes são as esculturas de tecidos que, além de proporcionar a
sensação de leveza, parecem translúcidos. O observador tem ainda a impressão de
que as cartas, livros e objetos de uso cotidiano estão flutuando. Para conhecer
as galerias com as suas maravilhoas esculturas hiper-realistas, basta entrar aqui.
Estabelecido na cidade
de Nova York, o artista norte-americano Dan Witz produz retratos, paisagens e
outros tipos de pinturas. O que chama a atenção em seus trabalhos são os
detalhes hiper realistas. Mas há algo que faz a sua arte ainda mais incomum: os
retratos de multidões. São tumultos em que misturam-se dezenas de personagens. Muitos lembram o mosh, uma espécie de dança praticada em shows de punk rock. Witz é tão detalhista que deixa a impressão de que cada pessoa retratada
possui uma personalidade própria. Se quiser conhecer esse interessante portfólio,
clique aqui.
Especializada em pintura
corporal, Trina Merry é com frequência solicitada pelo mercado publicitário.
Explica-se: ela consegue transformar corpos humanos em motocicletas, carros,
residências e outras coisas mais. Algo que muitas agências precisam para fazer
anúncios com body art (imagem acima). Mas ela também produz pinturas em que
mescla de forma magistral seres humanos com a paisagem em volta. São pinturas
(e montagens) impressionantes. Mesmo que não é chegado em pintura corporal irá
gostar do seu trabalho como um todo. Clique aqui e saiba mais.
A norte-americana de
origem japonesa Hannah Yata cria pinturas com personagens surreais e cores
fortes. São em grande parte personagens femininos mágicos, que vivem em mundos
psicodélicos e realidades delirantes. Parecem muitas vezes mulheres xamãs
usando máscaras de animais. Ao mesmo tempo que lembram, ainda que vagamente, a
contracultura dos anos 1960, suas pinturas remetem muitas vezes à beleza do
natural. É impossível permanecer indiferente a elas. Afinal, o trabalho de Yata
não é apenas impactante, é original. Clique aqui e conheça o seu portfólio.
Imagine que para compor
um mural o artista necessite das seguintes matérias-primas: tinta, sangue e
urina... Isso mesmo: sangue e urina! É o que faz o artista brasileiro Vinicius
Quesada. Para conseguir as tonalidades de tinta de que necessita, ele
acrescenta essas duas matérias-primas inusitadas. O detalhe é que ele usa o
próprio sangue, que é retirado com a ajuda de amigos no hospital. Não há nenhuma
intenção religiosa ou qualquer coisa parecida nisso. O resultado é
extraordinário. Se quiser conhecer essa série chamada Blood Plis Blue, bem como
a street art de Quesada, clique aqui.
